Continuando nossa série de artigos sobre as classificações das correias transportadoras, vamos apresentar mais algumas variações de operação das correias.
Correias em Tubo: As correias deste tipo, mercê de uma série de conjuntos de sistemas de roletes, vão sendo progressivamente fechadas até assumirem a forma de tubular, com uma zona de sobreposição. A rigidez transversal da correia assume um papel importante, pois que é responsável pela força de contacto da correia com os roletes de apoio.
Correias com Perfil de Centragem: Em muitas operações, a correia transportadora tende a fugir da sua posição de centragem – muitas vezes causada pelo impacto dos materiais a transportar na zona da carga ou por deslocações do material a transportar em qualquer ponto do sistema de transporte.
Assim, no lado da contra face existe na parte central um perfil – muitas vezes com a forma de V ou de um trapézio, que se aloja na cavidade existe nas polias e guia desse modo a correia. Desse modo se evita que, por efeito dos impactos do material a transportar na zona de carga e das movimentações dos mesmos materiais ao longo do sistema transportador, se desloque para um dos lados, originando perdas de material e eventuais danos na correia, com particular incidência na orla mais elevada, que pode entrar em contacto com partes móveis ou fixas do sistema e sofrer processos de desgaste ou mesmo rasgos.
Correias Circulares: As correias deste tipo apresentam, mercê da sua construção especial, uma trajetória circular e ligam, muitas vezes, dois sistemas de transporte que fazem 90º entre si (por vezes ângulos diferentes de 90º).