Uma correia que se desgasta de forma mais rápida tende a sofrer um estiramento, o que irá gerar um deslize, ou seja, a correia irá patinar. Sem o atrito suficiente, sua capacidade de transmissão de força fica comprometida. No entanto o sistema foi projetado para o funcionamento com um determinado número de correias justamente por levar em conta a capacidade de cada uma delas. Na falha de uma dessas correias em V, as demais passam a sofrer um desgaste acima de sua capacidade, o que implica na mesma falha ocorrida na mesma correia, agora sobre uma segunda correia.
A falha ocorre em cascata, e, antes que se perceba, todas as correias foram comprometidas.
Nesses caso nem mesmo manutenções preventivas podem evitar a falha. No caso do estiramento de uma correia, com consequente patinação da mesma, o procedimento de esticamento, através de reposicionamento de uma polia, resolve o problema. No entanto, em sistema que se utilizam de múltiplas correias em um mesmo eixo isso não é possível, tendo em vista a presença de correias com comportamentos invariavelmente diferentes ao longo do tempo.
Uma solução prática para esse problema é a simples substituição de todo o conjunto de correias por uma correia powerband. A powerband, basicamente é uma correia composta por várias correias em V em uma única peça. Essa simples diferença em sua confuiguração impede que uma das correias se comporte de forma diferente das demais, prolongando a vida útil de todo o conjunto, além de garantie a eficiência máxima de todo o sistema de transmissão de força.
Pequenas mudanças como essa podem ser responsáveis por grandes impactos em todo o sistema, minimizando os custos com manutenção e as perdas oriundas de paradas técnicas indesejadas.
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