As correias industriais são unanimidade na indústria, em diversas aplicações. Isso ocorre por sua facilidade de aplicação, a simplicidade de seu princípio de funcionamento e por sua durabilidade. Porém, ainda que capazes de suportar grandes cargas, as correias industriais não estão imunes a problemas que possam impedi-las de cumprir de forma eficiente a função de engrenagens das máquinas industriais. Para evitar trocas constantes, é necessário fazer observações periódicas em toda a sua extensão, observando possíveis sinais de desgastes que podem indicar a necessidade de troca.
Em seu processo de transmissão de força as correias de borracha sofrem um desgaste natural, além do acúmulo de resíduos – pó, óleo, graxas – gerando danos ao seu correto funcionamento, ou mesmo causando desgaste e corrosão prematura do material.
Outro problema comum é o surgimento de rachaduras. Por vezes, ambientes inadequados, ou a exposição das correias a substâncias químicas podem contribuir para o surgimento de rachaduras na borracha, reduzindo drasticamente a vida útil de uma correia de borracha.
A simples observação periódica do estado das correias pode contribuir com a prevenção de paradas técnicas não planejadas em função de quebras durante o funcionamento de uma linha de produção.
As correias industriais também podem sofrer problemas se forem expostas à temperaturas não adequadas à sua capacidade por um longo tempo, ou se forem transportadas cargas mais pesadas que o seu limite máximo. Esses usos excessivos podem fazer com que elas se rompam ou desalinhem, causando a queda do material durante o trajeto da linha fabril, o que ameaça a segurança dos trabalhadores.
Para evitar acidentes e danos materiais, é preciso que, na hora de se escolher suas correias industriais, sejam observadas as suas especificações, como a temperatura e carga suportada. Essa medida, garantirá uma maior durabilidade dos componentes e também a segurança necessária no uso das correias industriais.