Estrutura das Correias transportadoras

Nas correias transportadoras são descarregados os materiais que serão transportados. Todas as correias são fabricadas em duas partes distintas: a carcaça e o revestimento. As carcaças são constituídas por uma estrutura resistente, de rayon, nylon, poliéster ou cabo de aço. A carcaça tem a função de suportar os esforços de tração e funciona com uma almofada para reduzir os efeitos de impactos, quando a correia sofre o esmagamento entre os roletes e os esforços de cargas variáveis.

Os revestimentos protegem a correia da abrasão ocasionada no transporte dos materiais e na transmissão com roletes e rolos. Existem esteiras transportadoras metálicas que são ideais para as situações em que a ação do calor, do vapor, da água, mudanças bruscas de temperatura ou de outro agente torne impraticável o uso das esteiras de borracha, lona ou couro.

As correias normalmente são vendidas em rolos abertos necessitando, na sua montagem, de emendas para ajuste ao tamanho necessário. As emendas podem ser feitas a frio ou a quente. Foram desenvolvidas várias colas por empresas especializadas na fabricação e colagem das mesmas. 

As emendas são os pontos fracos da correia em relação a resistência à tração. A norma NBR15391/2006, fixa o Método de ensaio para a Emenda por colagem a frio de correias transportadoras. Determina os procedimentos a serem seguidos para o ensaio de adesivos utilizados em emendas a frio nas correias transportadoras. Os fabricantes desenvolvem colas e processos para a emenda tanto a frio como a quente. As emendas vulcanizadas são feitas a quente e necessitam de equipamentos específicos e mão-de-obra especializada.

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