Como visto em artigos anteriores, a durabilidade de uma correia industrial é enorme, porém, há uma necessidade de mantê-las bem conservadas e com a manutenção em dia para que sejam capazes de trabalhar de forma ininterrupta por vários anos. As correias industriais que equipam motores de automóveis, por exemplo, tem a sua troca indicada a cada 40.000 – 50.000 km em média, isso por terem manutenção periódica mais difícil, estando expostas a desgastes maiores.
Embora as correias industriais sejam usadas também em fábricas e motores que não tem um uso tão intenso e exposto como as que equipam os automóveis, essa média de troca a cada 50.000 km atesta a capacidade das correias de suportarem grandes períodos de trabalho árduo, suportando todos os tipos de pressões mecânicas sem perder a eficiência.
Assim, como as correias industriais não têm um prazo definido para ser trocadas, além de prosseguir com a manutenção adequada, é ideal prestar atenção aos sinais que indicam que elas estão chegando ao final de seu ciclo de vida.
O principal continua sendo o desgaste visual, com a superfície ficando muito lisa ou o surgimento de rachaduras, provenientes do acúmulo de óleos e outras impurezas. Além desses indícios visuais, outro sinal de que está na hora de adquirir novas correias industriais é a perda de rendimento. Por isso é importante realizar testes periódicos em relação á velocidade em que as correias realizam seu trabalho, notando se há ou não grandes perdas de potências. Caso essas perdas sejam detectadas, é um aviso de que está na hora da substituição.
Com uma boa manutenção, conservação e revisão periódicas, as correias industriais ainda terão uma longa vida útil enquanto integrantes de maquinários de fábricas.