A medida em que a revolução industrial avançava, as primeiras fábricas viam-se na necessidade de terem uma forma confiável de transportar os bens produzidos durante todo o processo de fabricação. Surgiram assim as correias industriais, inicialmente planas e que proporcionavam uma boa resistência a atritos e forças, permitindo também o transporte por longos percursos.
Inicialmente restritas as linhas de montagens, as correias industriais passaram a ter, no século 19, o seu uso ampliado sendo incorporados em outros meios, como os elevadores por exemplo, no ano de 1888 em Nova York.
Com a crescente exigência de produção diária em alta escala, as primeiras correias industriais foram evoluindo, sanando alguns problemas como o desalinhamento e desgastes, que implicavam em parar a linha de produção até sanar o problema. Procurando uma solução para esses inconvenientes gerados, o americano John Gates criou, em 1917, as correias industriais em V, que traziam como vantagem uma maior durabilidade e resistência, além do tamanho compacto, que permitia a sua aplicação em motores pequenos.
Foi através da criação das correias industriais em V que o sistema se popularizou, sendo adotado em todos os tipos de motores, já que sua flexibilidade e tamanho possibilitavam uma adaptação fácil aos demais componentes mecânicos.
Atualmente, as correias industriais são usadas em inúmeras aplicações, não restritas somente à motores e unidades fabris podendo ser encontradas, por exemplo, em bombas de piscinas, elevadores e outros equipamentos mecânicos presentes no dia a dia.