O sistema de exaustão veicular com mangueiras específicas para essa finalidade compõe-se basicamente dos seguintes elementos:
1) Bocal a ser conectado ao escapamento do veículo;
2) Mangueira resistente às emissões em alta temperatura e ao vácuo, que liga o bocal ao exaustor;
3) Exaustor que gera vácuo para sucção da fumaça até ele;
4) Mangueira de saída do exaustor que transporta a fumaça para fora, em pressão positiva.
Não se emprega a força do próprio motor para a saída da fumaça porque:
(I) É necessário reduzir a temperatura das emissões com a adição de ar fresco para reduzir a necessidade de caras isolações térmicas no sistema de exaustão para evitar acidentes, incêndios e danos aos equipamentos elétricos, custos que, com a admissão de ar fresco, são evitáveis;
(II) A pressão positiva necessária para expelir a fumaça causaria demanda extra de potência não-desprezível o que poderia alterar os resultados de testes; e
(III) Poderia haver escape de fumaça na conexão com o escapamento, o que exatamente se busca evitar que é a isenção do ambiente à contaminação por fumaça.
É fundamental, portanto, que o transporte da fumaça seja feito sempre por um SISTEMA DE EXAUSTÃO, composto também por um exaustor centrífugo, que produza PRESSÃO NEGATIVA para sucção da fumaça, e que este sistema opere com UMA PROPORÇÃO DE AR FRESCO.
Esse sistema também vai permitir:
(a) O uso de uma mangueira com menor capacidade de temperatura, mais econômica;
(b) Melhor conforto térmico, porque a mangueira vai irradiar menos calor ao ambiente;
(c) Maior segurança, porque reduz a possibilidade de alguém se queimar se tocar no sistema em exaustão;
(d) Maior longevidade da mangueira na aplicação.
Com o acréscimo de ar, diminui a concentração de particulados diesel pesados, não-combustionados, que são expelidos em alta velocidade do escapamento e que podem danificar a mangueira. O ar, mais leve que esses particulados, misturado à fumaça, causa menos abrasão às paredes internas da mangueira e aumenta a longevidade de seu uso na aplicação;